Queres ser paga para viver nos Estados Unidos? O Programa Au-Pair é a solução!

Reportagem "Mais Educativa"



A proposta é da MultiWay e quer-te a receber um salário enquanto vives nos Estados Unidos da América, durante um ano.

Mudares-te para os States, melhorares o teu inglês, visitares o país e conheceres a cultura e as pessoas, e receberes uma remuneração, tudo enquanto tomas conta de crianças. Este é o Programa Au Pair, pensado pela MultiWay para jovens do sexo feminino entre os 18 e os 26 anos, com o Ensino Secundário completo, e que queiram passar um ano em terras do Tio Sam.

Seja porque não entraste para a faculdade, porque acabaste o curso e não consegues emprego, porque queres melhorar o teu inglês gastando pouco dinheiro, ou porque aquilo que mais te interessa é viajar e conhecer coisas novas, o Au Pair pode ser a solução ideal para ti. E para te esclarecer sobre todos os passos até estares a voar a caminho dos Estados Unidos, a MultiWay organiza sessões de esclarecimento sobre o programa.

Uma Experiência Internacional

A Mais Educativa visitou uma destas sessões e conheceu a Maria Francisca Salvador e a Carolina Santos, duas jovens que estarão, em breve, a desfrutar desta experiência. A primeira tem 18 anos, é aluna no Colégio de São Tomás e soube do programa Au Pair através de uma amiga que “não só melhorou o seu nível de inglês, como viveu uma experiência inesquecível. Incentivou-me a saber mais sobre o programa”, contou-nos a Maria Francisca. O objetivo desta jovem é “fazer Au Pair e ter aulas de inglês em simultâneo, e claro, crescer enquanto jovem adulta e ganhar experiência de vida”. Para além disso, quer ainda apostar em “conhecer o máximo possível da cultura e dos hábitos dos norte-americanos”.

E as crianças? “Não vou ter nenhum problema em relação a tomar conta de crianças, porque já costumo fazer babysitting e lido muito bem com os pequenos lá de casa”, assegura.

Pouco depois chegou a Carolina Santos, estudante universitária a tirar Mestrado em Gestão de Sistemas de Informação no ISCTE-IUL. Aos 25 anos, sente que tem “deixado passar algumas oportunidades”, e quer “agarrar a possibilidade de ter pela primeira vez uma experiência internacional”, agora numa perspetiva “mais profissional”.
Com gosto pelas crianças, esta aluna encontrou no Au Pair “uma boa forma de fazer a ponte com o mercado de trabalho global, e de crescer enquanto pessoa”. A Carolina procura ainda “procurar um estágio e melhorar o meu inglês”.

Fazer um Au Pair muda tudo



A estas sessões de esclarecimento, a MultiWay leva também testemunhos de quem já fez o programa. Filipa Ferreira tem 28 anos, é licenciada em Educação de Infância e, por isso, crianças é com ela. Já fez vários programas de intercâmbio no estrangeiro, na área do voluntariado com crianças e jovens, e tudo começou no Au Pair: “Aos 21 anos, sentia que tinha passado a vida toda na escola, e que estava na altura de fazer qualquer coisa de diferente. Foi aí que comecei a pesquisar experiências de voluntariado, e ‘tropecei’ no programa Au Pair. Escolhi-o pela enormidade de coisas novas que tinha para me oferecer, mas também pelo conforto de poder falar a língua inglesa”.
Viveu durante um ano nos Estados Unidos da América, numa pequena cidade a 40 minutos de Boston, no estado de Massachussetts. Sobre a experiência, diz que “muda muito quem a faz”: “Por vezes, nem conseguimos perceber quanto, e só quando regressamos à rotina habitual é que nos damos conta do à-vontade e da coragem que ganhamos. Antes do Au Pair, achava que tinha uma ideia muito concreta do que queria que a minha vida fosse, mas abri os meus horizontes.”

Enquanto esteve nos Estados Unidos, Filipa Ferreira viajou imenso e gostou de tudo o que viu, mas aquilo que mais a marcou foi “a relação com a família e com as crianças. Criámos uma relação muito próxima, que ainda hoje alimentamos – já voltei aos Estados Unidos para os visitar”. No seu tempo livre, e como o programa da MultiWay oferece duas semanas de férias pagas, visitou o Canadá e o Havai, e cidades norte-americanas como Seattle, Chicago, Washington, Nova Iorque, entre outras. Mas houve ainda oportunidade para fazer uma formação complementar, correspondente a 6 créditos, porque no programa está também incluída uma bolsa de até 500 dólares. Esta formação pode ser um curso de inglês, ou outra à tua escolha.

A Filipa acabou por voltar a Portugal para trabalhar, mas decidiu sair de novo para fazer mais voluntariado. Quando finalmente regressou, criou uma associação sem fins lucrativos, que promove programas de interculturalidade, e que divulga tudo o que são oportunidades internacionais, para que os jovens ganhem mundo.

Ganhar coragem para sair do nosso país



Uma experiência completamente diferente teve a Joana Godinho, de 35 anos, e que ainda hoje trabalha nos Estados Unidos, como jornalista na cadeia chinesa CCTV. Para ela, o Au Pair serviu de rampa de lançamento para se instalar nos Estados Unidos, e para aprender “a língua inglesa como os americanos a falam”. O objetivo final passava por “fazer um mestrado na área do Jornalismo, que acabei por fazer, ao qual se seguiram oportunidades profissionais em órgãos de comunicação social como a CNN, a Al Jazeera e, mais recentemente, a CCTV”.
Durante o Au Pair, os tempos livres da Joana eram aproveitados de maneira diferente. Ao fim de semana, “lia notícias e procurava manter-me atualizada”, enquanto procurava dar-se com pessoas “predominantemente americanas, para poder ser corrigida e também para poder entrar na mente deles”. Na opinião de alguém que é agora conselheira do programa Au Pair, é “essencial ter aulas de inglês durante a estadia, não só para falar como para escrever de forma correta e, mais do que isso, tão aproximada quanto possível à forma como os nativos verdadeiramente se exprimem”.

No final, a Joana deixa uma mensagem: “Acho que os americanos têm uma coisa que falta aos portugueses: coragem de sair do próprio país. Isso diz tudo sobre a importância que atribuo a sairmos da concha e a ir para fora e aprender. Nem que seja para voltar logo a seguir, ou mesmo para não gostar, mas pelo menos contactamos com outras culturas e pessoas. O pior que pode acontecer é descobrirmos que não serve para nós, mas a experiência já ninguém nos tira.”


Para leres toda a reportagem da "Revista Mais Educativa" sobre a sessão de esclarecimento do Programa Au Pair clica aqui.



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